Não se trata de uma nova raça de felinos, o gato de Schrödinger foi tão somente uma ferramenta de ensino que o teórico Erwin Schrödinger usou para ilustrar como algumas pessoas estavam interpretando mal a teoria quântica.
Mas, o que muitos não sabem é que essa teoria não foi uma experiência real e, portanto, não provou nada cientificamente.
O gato na caixa sequer faz parte de qualquer teoria científica. Entretanto, é um conceito muito interessante e divertido. Saiba mais!
A teoria quântica e o experimento
Schrödinger construiu sua experiência imaginária com o gato para demonstrar que simples interpretações errôneas da teoria quântica podem levar a resultados absurdos. Então, tais resultados não combinam com o mundo real.
Na teoria quântica, as partículas quânticas podem existir em uma superposição de estados ao mesmo tempo e colapsar para um único estado após interação com outras partículas.
Dessa forma, alguns cientistas na época em que a teoria quântica estava sendo desenvolvida se desviaram da ciência para a filosofia, e afirmaram que partículas quânticas só colapsam para um único estado quando vistas por um observador consciente.
Schrödinger achou este conceito absurdo e elaborou sua experiência de pensamento para tornar claro o resultado absurdo, porém lógico, de tais afirmações.
A teoria do Gato de Schrödinger
Na experiência imaginária de Schrödinger, você coloca um gato em uma caixa com um pouquinho de substância radioativa.
Quando a substância radioativa se decompõe, ela aciona um contador que provoca a liberação de um veneno ou explosão que mata o gato.
Agora, a decadência da substância radioativa é regida pelas leis da mecânica quântica. Se aplicarmos a ideia orientada pelo observador a este caso, não há nenhum observador consciente presente (tudo está em uma caixa selada), então o sistema inteiro permanece como uma combinação das duas possibilidades.
Assim, o gato acaba morto e vivo ao mesmo tempo. Como a existência de um gato que está morto e vivo ao mesmo tempo é absurda e não acontece no mundo real, esta experiência de pensamento mostra que os colapsos da função das ondas não são impulsionados apenas por observadores conscientes.
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